Para além do ENEM: Saiba como estudar em universidades da América Latina

Depois de 14 anos de aplicação, desde 2003, a Prova de Seleção Universitária é um processo padronizado no Chile. No entanto, a realização de um exame fundamental para o ingresso ao Ensino Superior não é uma prática universal na América do Sul. De fato, a modalidade nacional de admissão é minoritária no continente e, em outros territórios, algumas produções de alto nível não exija provas de admissão para matrícula de alunos.

Verifique abaixo exemplos de países e universidades da América do Sul.No vizinho argentino, ao contrário do modelo chileno, não existe uma prova padronizada. Portanto, cada escola (pública ou privada) estabelece os seus próprios requisitos de admissão.

Na Universidade de Buenos Aires (UBA), uma das mais tradicionais da América latina, não será aplicada prova, mas o chamado Ciclo Básico Comum (CBC). Nele, o aluno cursa dois quadrimestres com três ramos, cada um composto por duas matérias globais, dois determinadas por orientação de carreira e duas outras próprias da corrida em si -, e só entra para a universidade se aprova essa etapa.

Universidades da América Latina

Brasil

O país mais populoso do continente tem uma prova padronizada, chamada ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), mas que apenas serve para entrada direta para as universidades públicas federais e parcialmente para alguns plantéis estatais (ou seja, dependentes do governo regional e não nacional). No resto dos casos, cada recinto (público ou privado) realiza o seu próprio teste de admissão.

Outras diferenças são vistos na modalidade de prova, já que é comum dividir a avaliação em duas etapas, sem oferecer seleção de disciplinas. Por exemplo, o aluno que procure entrar em Filosofia na Universidade de São Paulo deverá realizar uma prova de seleção múltipla, que envolve desde a linguagem, história e inglês, e até física, química e biologia. E no caso de ter um mínimo necessário de pontuação, deve-se realizar testes de desenvolvimento sobre as mesmas disciplinas para ver se consegue entrar.

Perú

En o país vizinho do norte, não existe uma prova padronizada para ingressar na Educação Superior, mas que cada equipe aplica seus próprios requisitos. Existe a admissão através de um exame de conhecimentos do Ensino Médio, sendo que o ingresso direto para os atletas, destaque para alunos estão isentos do teste de admissão por primeiro posto de qualificações, no Ensino Médio, entre outras modalidades.

A Pontifícia Universidade Católica do Peru, por exemplo, tem uma prova própria chamada de Avaliação de Talento e, ao mesmo tempo, determina que os dois primeiros postos de qualificações dos centros educacionais do país, entram para se atingem pelo menos 500 pontos. Uruguai
De forma semelhante ao sistema argentino, as diferentes universidades determinam a sua admissão e estabelecem testes de entrada ou de cursos de nivelamento.

Uruguai

A Universidade da República, a mais importante do Uruguai, adere à prova universitária, enquanto que a Universidade de Montevidéu, um dos estabelecimentos mais importantes, estipula tanto uma prova de aptidão (que considera conteúdos relacionados com a carreira para a qual se postula), como também uma entrevista.

Colômbia

No país do café, novamente evidencia-se um modelo misto de teste padronizada e avaliação própria. A prova de Saber 11º funciona como a prova dos candidatos à Educação Superior na Colômbia, mas a prova é diferente porque se divide em ciências naturais, ciências sociais e cidadania , matemática, leitura crítica e inglês.

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