Aprendemos sobre quais são as cores primárias na escolinha. Embora seja um conteúdo antigo, saber como são as misturas de cores é uma atividade essencial para arquitetos e designers de interiores.
Os projetos devem ganhar estilo e nada melhor do que ter os tons certos para agradar o cliente.
Por isso, mesmo que as cores primárias façam parte de uma gestão educacional para crianças, esse ensinamento deve ser levado para toda a vida!
Resumo rápido das cores primárias, secundárias e terciárias
As cores primárias são três: vermelho, verde e azul. São chamadas dessa forma porque são consideradas puras, isto é, são cores que não podem ser alcançadas através da mistura de outras.
Já a mistura das cores primárias proporciona a criação de qualquer cor, excetuando-se o branco.
As cores secundárias são a união de duas cores primárias, portanto. No caso, elas são:
- Amarelo + vermelho = laranja,
- Azul + amarelo = verde,
- Vermelho + azul = roxo.
Depois, aparecem as cores terciárias, que são resultado da união entre uma cor primária e uma secundária, como:
- Vermelho + roxo = vermelho-arroxeado,
- Amarelo + verde = amarelo-esverdeado,
- Vermelho + laranja = vermelho-alaranjado.
Em áreas onde o uso das cores primárias, secundárias e terciárias ocorre em projetos, os profissionais têm o costume de utilizar o Círculo Cromático.
O Círculo Cromático dispõe de 12 cores – as cores primárias, secundárias e terciárias – para que seja mais fácil decidir quais são as melhores combinações de cores para cada projeto.
Como usar cores primárias nos projetos?
Não é somente importante entender a mistura das cores primárias para criar um projeto bonito e funcional, mas também deve-se analisar a temperatura das cores.
Essa “temperatura” se relaciona com a sensação que o ser humano tem quando em contato com uma determinada cor.
Cores quentes, como o amarelo, laranja e vermelho, são associadas com o sol e o fogo, por isso tendem a passar uma sensação de energia, calor e excitamento. As cores frias, como o violeta, verde e azul, são relacionadas com a água, gelo, céu e árvores, como exemplos.
Por isso, a aplicação das cores, sejam elas quentes ou frias, precisam de um olhar atento do profissional sobre a dimensão do ambiente. Isso porque cores quentes em espaços pequenos podem oprimir ou causar uma sensação de sufocamento.
Já ambientes amplos e com cores frias podem passar a ideia de tristeza ou vazio.
É necessário lembrar que a incidência da luz natural também é um diferencial, pois ela é capaz de intensificar as cores quentes ou “apagar” mais as cores frias.
A teoria das cores é importante para todo designer. Entenda mais sobre ela no site Designerd.